
Bem, tecnicamente não fui até Floripa. A Pinheira fica no munícipio de Palhoça, exatamente onde a parte já duplicada da BR-101 começa, mas o trevo da Pinheira e Guarda fica uns 30km distantes desse ponto. Enfim...
O lote 1 das obras, que começa em Osório, está magnífico. Desde a saída da free-way, o agora inaugurado viaduto de Osório liga ambas as rodovias em pista dupla até o ponto onde a trajetória da estrada mudará, na boca do túnel que cortará cerca de 18km da BR. Asfalto liso, sinalização bastante satisfatória. Dali, segue-se onde a BR não passará e, obviamente, não há desvios ou obras. Elas são retomadas após a saída do túnel, próximo de Maquiné. A verdade é que não há muitos sinais de construções, apenas alguns viadutos inacabados e esqueletos de pontes. Logo, não podemos afirmar que as obras estão contribuindo de forma alguma para complicações na viagem.
O primeiro trecho catarinense está razoável. Alguns desvios complicam o fluxo, mas são compensados por alguns quilômetros de pista dupla. De qualquer forma, a sinalização é um pouco insatisfatória. Passando de Araranguá, há menos desvios e mais velocidade. Considerei este o melhor trecho do lado de lá do Mampituba. Dá para ganhar alguns preciosos minutos de gordurinha, mas não se emocione: você perderá todos quando estiver se aproximando de Laguna.
Nesta parte, é possível verificar que vários trechos já estão praticamente concluídos. No entanto, a estrada original está em situações precárias. Toda rachada, esburacada e cheia de remendos. É incrível quando você se dá conta que aquela não é uma estradinha secundária, é simplesmente a principal ligação entre o extremo sul e o restante do país. Atenção total nesse ponto. Chegando na ponte e após ela, é impossível ver qualquer vestígio de melhorias na estrada.
Passando de Laguna, o drama é a grande quantidade de desvios que o motorista é obrigado a tomar, devido a construção de viadutos nos trevo de cada prainha. CADA PRAINHA MESMO. Ainda assim, não é nada demais. Aquele tempo que perderíamos andando ao redor daqueles canteirinhos com o nome da cidade toscamente construído no meio é o mesmo que perdemos tomando estes desvios. Ao menos aqui alguns trechos duplicados já estão liberados ao tráfego.
Francamente, esperava encontrar cenário pior quando fui para lá. A bem da verdade, a estrada não está diferente do que era antes. Continua um grande lixo, mas com uma placas laranjas para deixar o vivente mais atento na direção.