quinta-feira, 24 de abril de 2008

Tudo que sobe um dia tem que descer

Não estou aqui pra falar mal de São Paulo, nem pra reclamar do hotel que, de tão próximo que fica de Congonhas, dá a impressão que um avião irá pousar no terraço, SEMPRE. 20 andares me separam da terra firme. Fico mais perto das asas de TAMs e GOLs que cruzam os céus que do solo.

Chego na janela e olho o horizonte, repleto de prédios, antenas, coisas piscantes fixas e em movimento. Luzes luzes luzes. Barulho, nem tanto - a rua está muito distante. Então, olho pra baixo.

Muitas pessoas ficariam aterrorizadas, outras agiriam com a maior naturalidade, como se nada. Não sei porque DIABOS me dá uma vontade absurda de ATIRAR QUALQUER COISA pra baixo. QUALQUER COISA. Um cuspe (ok, desculpem), um amendoim, UMA MELANCIA. Ver o objeto viajando até estatelar-se no solo - que coisa fantástica.

Sinto isso desde que tinha 10 anos e visitava minha avó, que morava no sexto andar de um prédio em Copacabana. Atirava bolachas cream cracker lá de cima até um dia ser desmascarado por um vivente na rua. Agora, 20 andares é tentação demais. Não dá pra segurar.

A escolhida: uma tampa de garrafa, dessas PET. Coisa leve, pequena. Não machuca ninguém, não faz sujeira. Me considero praticamente um GENTLEMAN. Pois a tampa viajou, viajou... e sumiu no trajeto. Pequena demais. Aqui é alto demais.

Não teve graça...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Mea culpa

Bah.

Que VERGONHA esse blog.

Retorno esse feriado...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Eu ainda me lembro

Agora que já perdi todos os MILHARES de leitores, lembrei do blog. É vergonhosa a falta de compromisso com esse espaço.

Voltarei num espaço de tempo breve. Juro.